tela de 84” com quatro vezes mais resolução que uma TV Full HD comum, e controle remoto que reconhece gestos e comandos de voz.

A LG está lançando o que é a primeira TV de “Ultra Alta Definição” (UltraHD, ou UHD) no mercado nacional. O aparelho é equipado com uma imensa tela de 84” polegadas e resolução de 3840 x 2160 pixels, quatro vezes superior à das TVs “Full HD” (1920 x 1080 pixels) atualmente no mercado. O resultado são imagens muito mais nítidas.



O aparelho também é uma “SmartTV”, capaz de rodar “apps” com acesso a serviços variados, como notícias, previsão do tempo e streaming de vídeo, e é capaz de exibir imagens em 3D com a tecnologia “Cinema 3D” da LG, que usa óculos passivos, feitos de plástico e muito mais leves e confortáveis, além de mais baratos, que os óculos eletrônicos tradicionalmente usados em TVs 3D. Para controlar tudo isso usa-se o controle remoto Magic Remote Voice, que permite comandar a TV com gestos no ar e até comandos de voz.

Claro que tudo isso não sai barato: segundo a LG o preço sugerido de sua TV 4K é de R$ 44.999,00. Ele inclui um “mimo” na forma do serviço Personal Tech: um técnico que vai até a casa do cliente cliente fazer a instalação, calibração e personalização da TV, além de sua conexão a outros equipamentos.

Conteúdo?

De nada adianta uma TV em 4K se não há conteúdo (filmes, programas de TV, jogos) preparado especificamente para esta resolução. O aparelho é capaz de fazer o “upscaling” (adaptação) de imagens em Full HD para a resolução 4K, mas o resultado nunca é tão bom quanto conteúdo nativo. O recurso é um “tapa buraco” e não uma solução definitiva para o problema: se contentar com ele seria a mesma coisa que comprar uma TV Full HD e se contentar em assistir filmes em VHS nela.

E realmente, quase não há conteúdo 4K nativo para ser visto na TV da LG. Mas segundo Roberto 
Barboza, Diretor Comercial da empresa, isto está começando a mudar. A Rede Globo já faz experiências com a produção de conteúdo em 4K: o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, neste ano, foi gravado neste formato, assim como os novos filmes da Globo Filmes, que na pós-produção são “processados” para as resoluções HD tradicionais. Ainda assim, é um material que não está disponível ao público.

Portanto, mesmo que você tenha R$ 45 mil sobrando no fundo da bolsa recomendamos respirar fundo e esperar um pouco. Ou você pode acabar comprando uma belíssima TV, mas aproveitar só “um quarto” do potencial dela durante um tempo.

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